A Symbian era a empresa que fornecia o sistema EPOC 32 que equipava os handhelds da inglesa Psion no início da era de equipamentos portáteis por volta de 1998. A própria Psion era a maior acionista da empresa e investia bastante para conseguir uma fatia do mercado de sistemas operacionais de aparelhos portáteis. As outras empresas que faziam parte da Symbian eram Nokia, Motorola e Ericsson.
Com a explosão de consumo dos telefones celulares, a Symbian começou a desenvolver sistemas para as grandes empresas do ramo, principalmente Nokia, Ericsson e Motorola. A grande maioria dos celulares modernos de hoje são operados pelo sistema operacional da Symbian. Ele é um sistema totalmente modular, e permite que cada empresa crie sua própria interface. Portanto este sistema não tem uma cara definida. Pode ser um simples sistema de textos em telas monocromáticas, ou um completo sistema operacional tão potente como o PalmOS ou PocketPC que já pode ser encontrado nos SmartPhones da Nokia e Ericsson.
Ele não é compatível com outros sistemas operacionais portáteis como PalmOS e PocketPC, e por esta razão acreditava-se que ele não teria vida longa. Em 2000 a Psion, maior acionista, decidiu encerrar a produção de seus aparelhos e concentrar-se somente na divisão de softwares. Os handhelds da Psion eram reconhecidos por ter um sistema estável e muito bem desenvolvido. Com o tempo, as grandes empresas do ramo de telefone celular perceberam que a Symbian era uma empresa de alto valor e eles ganhariam muito se fossem acionistas dela também. Afinal, não precisariam desenvolver softwares internamente e esta função ficaria a cargo da empresa.
Em 2004 a Symbian recebeu aportes de capital da Siemens, Nokia, Sony e Sony-Ericsson. A Nokia chegou a tentar comprar mais de 50% das ações, mas as demais empresas ameaçaram sair da empresa se isto ocorresse. Em Junho de 2004 a divisão da Symbian é a seguinte:
A Psion saiu da empresa, vendendo todas suas ações.
O futuro do sistema operacional da Symbian é bastante promissor. Com estas empresas acionistas, espera-se que todas eles lancem produtos cada vez mais avançados, rivalizando diretamente com os palmtops. No momento, a empresa somente fornece sistemas operacionais para produtos com função de telefone, mas fica claro que isto não é um regra. Se algumas destas empresas decidir, podem lançar produtos como MP3 players, palmtops e inclusive câmeras digitais operadas pelo Symbian.
Portanto hoje o mercado de sistemas operacionais de equipamentos portáteis está nas mãos da PalmOne, Microsoft com o PocketPC e a Symbian correndo por fora com o Symbian OS.
Por que o Symbian?
Os cinco pontos chaves – dispositivos móveis pequenos, mercado maciço, conectividade sem fio intermitente, diversidade de produtos e uma plataforma aberta para desenvolvedores independentes de software – são as premissas em que o Symbian OS foi projetado e desenvolvido. Isto o distingue de qualquer sistema operacional para desktops, workstations ou servidores. Isto faz também com que seja diferente dos sistemas operacionais concorrentes, que não foram projetados com estes pontos chaves em mente.
O Symbian é cometido aos padrões abertos e está trabalhando ativamente com padrões emergentes, tais como J2ME, Bluetooth, MMS, SyncML, IPv6 e WCDMA. Tem sua própria organização de suporte aos desenvolvedores, livros, papéis e cursos, a Symbian tem uma rede global de competência e de centros de aprendizado – os Centros de Competência e os Centros de Aprendizado Symbian. Estes são dirigidos especificamente para permitir que outras organizações e desenvolvedores possam fazer parte desta nova economia.
A Symbian anunciou e executou uma estratégia que visa o sistema operacional rodando em muitos celulares avançados. Os produtos no mercado mostram a diversidade que pode ser criada para os celulares com o Symbian.
Fonte: symbianbrasil
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